terça-feira, 31 de julho de 2012

O olho, a câmera!!
O homem com uma câmara na mão é um filme de Dziga Vertov lançado em 1929. Esse filme não contem um roteiro, as imagens são escolhidas aleatoriamente, é como se alguém andasse pelas ruas apenas observando, mas sem nada saber sobre a vida ou sentimentos de algum personagem, até porque ali todos são personagens sob a perspectiva do olho, da câmera que flagra tudo do nascimento a morte.
 Vertov mistura cotidiano com animação em um único filme.
uma coisa bastante interessante é que, ha momentos em que a câmera para dando a impressão de que a película esta arranhada em outras ela acelera, ha um momento curioso no entanto em que a câmera gira junto com a engrenagem, na cena também aparece um cara com uma câmera na mão filmando o cotidiano das pessoas o "filme grava um filme".
Vertov com certeza era um cineasta criativo e explorador pois até hoje não se há registros de uma obra prima feito "Um Homem Com uma Câmera".

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Artes que me Encantam~
Hoje acordei meio entediada e resolvi dar umas voltas na net e encontrei uns artistas que muito me encantaram cada um com um estilo único, próprio mas muito gracioso e delicado.
Amy Sol = artista sul-coreana, ela combina mangá e folk art em madeira:

                                                                                                               
Audrey Kawsaki = artista plastica norte americana que mistura em suas obras sedução e inocência em telas de madeira, tem grande influencia da Art Nouveau dos europeus e dos mangás:

Suran Park = artista sul-coreana que criou o estilo que ficou conhecido como "enakei" mas o nome original da sua arte é "Jennie", são desenhos bem realistas com expressões pensativas e melancólicas:



terça-feira, 17 de julho de 2012

Ladões de Bicicleta, filme de Vittorio de Sica lançado em 1948 é considerado um dos clássicos do neo-realismo italiano. Esse filme é rodado no período pós-guerra em que a cidade de Roma estava um caos, todos desesperados por emprego tentando reconstruir suas vidas.
O filme retrata um pouco do que acontecia na época, contando a historia de Antonio Ricci, um pai de família que compra uma bicicleta para ir trabalhar, mas é roubado, desesperado ele inicia uma verdadeira caça a sua bicicleta com o filho Bruno e seus amigos, pelas feiras clandestinas e nas ruas mas todas as tentativas perecem ser em vão. Com suas esperanças esgotadas e no cumulo do desespero ele rouba uma bicicleta qualquer e é pego.
Uma cena muito marcante é quando ele chega no primeiro dia de trabalho com a bicicleta no ombro como se ela fosse uma criança que necessitasse de cuidados especiais, a bicicleta para ele é mito mais que um instrumento de trabalho é a esperança de dar a família uma vida melhor.
Outra cena que muito chama atenção é quando Antonio Ricci sai vagando pelas ruas, com seu filho completamente envergonhado e desesperançado e fecha o filme ai. Sica tenta colocar no filme os fantasmas que assombram a Itália depois guerra.

domingo, 15 de julho de 2012

Apologia ao Sexo


Ha algum tempo a trás estive aqui falando do filme "Cilada.com" de Jose Alvarenga Jr lançado em 2011. Bom! agora eu voltei para falar de "E ai comeu?" atual filme de Felipe Joffily, adaptação barata de uma peça teatral de Rubéns Paiva que tenta mostrar o dia-a-dia a partir do ponto de vista masculino.
O fato é que ambos os filmes são uma verdadeira apologia ao sexo, é como se a vida das pessoas girassem em torno de uma "trepada" e só, usando o vocabulário vulgar sitado o tempo todo no filme. Homens e mulheres viram objeto de consumo da industria barata do prazer, levando-os a de-teorização da moral e dos bons costumes, não estou dizendo que o sexo é ruim, não muito pelo contrario quando se há um sentimento por traz do ato, pode até ser magico e inesquecível porém o sexo por prazer apenas, gera uma sensação de uso, quero dizer é como se as pessoas fossem descartáveis como diz o capitão Jesuíno da telenovela Gabriela.
 Nos livramos da repressão onde as mulheres eram submissa aos homens e portanto eram obrigadas a fazer as vontades dos maridos ou camuflamos essa submissão com a modernidade e hoje usamos uns aos outros sem pudor?

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Hoje estava ouvindo uma musica da Débora Blando e achei a letra dela perfeita.
La vai:


A luz que acende um olhar


A luz que acende um olhar
Vem das estrelas do meu coração 
Vem de uma força que me fez assim
Vem das palavras, lembranças e flores regadas em mim
O tempo pode mudar
A chuva lava o que já passou
Resta somente o que eu já vivi 
Resta somente o que eu ainda sou
A luz que acende um olhar 
Vem pelos cantos da imaginação
Vem por caminhos que eu nunca passei 
Como se a vida soubesse de sonhos que eu nunca sonhei
Vem do infinito, da estrela cadente, 
Do espelho, da alma, dos filhos da gente 
De algum lugar só pra iluminar
A força vem de onde eu venho
De tudo que acende e a vida calada 
Me olha e entende o que eu sou
Tudo o que é maior 
Vem do amor, vem do amor


A luz que acende um olhar 
Vem dos romances que viram poesia
Vem quando quer, se quiser, se vier
Vem pra se abrir e mostrar um amor que agente não via
Vem como um passe de pura magia
Como se eu visse, jurasse, que há tempos já te conhecia
Vem do infinito, da estrela cadente,
do espelho, da alma dos filhos da gente 
de algum lugar só pra iluminar
A força vem de onde eu venho
De que acende e calada 
Me olha e entende o que eu sou
Tudo quer maior 


Vem da luz que acende um olhar
Vem das Estorias que me adormeciam 
Vem do que agente não consegue ver 
Vem e me acalma 
Me trás e me leva pra perto de você
E me lava mais pra perto de você.