sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Traduzindo um estado de espirito em uma das mais belas poesias do grande poeta Augusto dos Anjos. 

SOLITÁRIO 

Como um fantasma que se refugia 
Na solidão da natureza morta,
Por traz dos ermos túmulos um dia,
Eu fui refugiar-me a tua porta!
Fazia frio,
E o frio que fazia não era esse que a carne nos confronta,
Cortava  assim como em carniçaria 
O aço das facas incisivas corta!
Mas tu não viestes vê minha desgraça !
E eu sai como tudo repele
-Velho caxão a carregar destroços, 
Levando apenas na turbar carcaça 
O pergaminho singular da pele 
E o chocalho fatídico dos ossos.

                              (Augusto dos Anjos)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

LUTO

Ao meu irmão que foi o meu ceuzinho estrelado nos últimos tempos, criaturinha que mesmo distante se fazia presente em minha vida, lamento não ter sido uma irmã cuidadosa, lamento não ter te ensinado a também dar rasteiras na vida, eu sinceramente lamento, tu seras sempre meu pequeno grande irmão, minha estrelinha brilhante como você costumava mim chamar, desculpe não ter conseguido cumprir a promessa que fiz a você, de que você seria um grande musico, te amo muito e eu sei que você sabia disso.
Obrigada Jorginho por ter sido uma pessoa tão maravilhosa.
Obrigada meu irmão, descanse em paz!!!

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Livro de Cabeceira

Ilusões foi o primeiro livro sem ilustrações que li, aos 8 anos encontrei-o jogado em uma caixa com outros velhos livros de minha mãe, e desde então ele se tornou quase que uma bíblia pra mim, me acompanhando nos momentos mais difíceis de minha vida. 
Conhecidencia ou não Ilusões esteve presente nas paginas mais difíceis de minha existência, mim ajudando a tomar decisão importantes, depois que conheci seu conteúdo comecei a mim questionar sobre tudo que mim parecia certo, seu autor Richard Bach tenta nos mostrar que nem tudo o que podemos ver é concreto, pode parecer contradição, ou pura tolice de quem se julga esperto mas não é quando paramos para analisar a nossa vida  e damos de cara com as armadilhas que nossa ignorância ou cegueira espiritual nos prega.
                                 
"O que a lagarta chama de fim do mundo, o mestre chama de borboleta" (Richard Bach)