quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Perdida na Encruzilhada

Me perdi entre as "Quatro Paredes" de Jean Paul Sartre, num profano e quase eloquente desespero de achar o que estava perdido, de encontrar a mim mesma, de descobrir minha real identidade, com o suor pegajoso escorrendo pela pele e ao mesmo tempo o pavor incontrolável de despir-me de mim mostrar e mim vê como sou, então mim vejo em uma encruzilhada porque foi isso o que eu sempre quis, a cara limpa da realidade, sem enrolações e hipocrisias,  sem falsas cortesias, quis vê as mascaras no chão, as pessoas nuas "feito minhocas", simples assim. É engraçado ouvir  que "o inferno são os outros", se o verdadeiro inferno somos nós mesmos, chega ser estranho quando digo não mim importar com a opinião alheia, mas eu sinto vergonha, ai eu mim pergunto: - Vergonha de que? De quem?, Se sou indiferente a opinião delas não deveria mim envergonhar de nada, não deveria me sentir repelida pelos seus olhares cegos, seus julgamentos incertos, suas palavras que não e dizem nada, o fato é que estamos amarrados a tais opiniões, tão acostumados que fazemos questão de ouvir o que o outro tem a dizer a nosso respeito. 

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